domingo, 23 de março de 2008

AS EVIDÊENCIAS DA RESSURREIÇÃO

-BOA PÁSCOA PARA VOCÊS E FAMILIA !!

A morte de Cristo tem uma grande importância para os cristãos, mas a ressurreição é a essência do cristianismo, se Cristo não ressuscitasse , seria vã a nossa pregação,o Evangelho seria um engodo e a nossa salvação uma grande farsa.
O apostolo Paulo escrevendo aos Romanos declara "Se com tua boca confessares a Jesus Cristo como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo".

Jesus após a ressurreição, apareceu durante quarenta dias, no mesmo corpo físico e com as marcas dos pregos e da lança que o transpassou o lado. Quem nos dá este testemunho detalhado é o próprio Jesus quando visita os discípulos.Lucas 24v. 39 "Vedes as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Apalpai-me e vede; um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho." Tomé também duvidou e Jesus apareceu a ele e disse: "Põe aqui o teu dedo; vê as minhas mãos. Chega a tua mão e põe-na no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente". (Jo20v. 28).

A prova de que Jesus estava com o seu próprio corpo é inegável e também comprova os detalhes de sua morte, pois apresentou as marcas que recebeu antes de morrer.

Jesus colocou-se a prova de qualquer toque humano em suas feridas, o seu corpo era de carne e osso, se alimentou, foi reconhecido pelos seus discípulos quando apareceu, isto é, que a sua aparição pode ser vista e ouvida por aqueles que estavam presente.
Quando foi levado ao céu, recebeu o corpo glorificado.

CONCLUSÃO :
A ressurreição é a prova da divindade de Cristo, do triunfo sobre o pecado, a morte e Satanás. Jesus também nos prometeu um corpo glorificado e ressurreto, uma das mais convictas provas disto foi o relato de Mateus após a ressurreição de Cristo:

"Abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressurgiram. E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. (Mt 27v. 52-53)".

sexta-feira, 21 de março de 2008

SALVAÇÃO !

Por causa do pecado, nós já nascemos separados de Deus.
Sem uma intervenção, não podemos entrar no Céu. Isso se aplica a toda raça humana, não a você apenas.Romanos 3:23 diz,"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"Romanos 3:10 diz,"como está escrito: Não há justo, nem sequer um."Romanos 6:23a "Porque o salário do pecado é a morte;"Apocalípse 21:8 "Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte."Não existe uma cota de boas obras que nós possamos fazer para nos salvar da separação eterna de Deus.Efésios 2:8-9 diz, "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie."Para estar separado de Deus para sempre, simplesmente não precisamos fazer nada. Ignorar ou rejeitar o Filho de Deus é o único pecado que pode nos impedir de sermos perdoados e a única alternativa ao céu é a tormenta em um lago de fogo . (Apocalípse 20:15, 2 Tess. 1:7-9).João 3:18 "Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."

BOAS NOTICIAS (EVANGÉLHOS )

Mas existe uma boa notícia!Existe uma maneira simples e gratuita de nos reconciliarmos com Deus, que é possível graças ao Filho unigênito de Deus. Um sacrifício de sangue foi necessário para pagar por nossos pecados e Jesus foi enviado para se tornar esse sacrifício. Ele foi pregado numa cruz, e teve seu sangue vertido como o pagamento por nossos pecados. Mas 3 dias após sua morte, ele ressucitou, validando de uma vez por todas, sua condição de nosso único Salvador.Crer na morte, sepultamento e ressureição de Cristo é o único meio de se chegar ao Céu.Jesus diz (João 14:6), "; ninguém vEu sou o caminho, e a verdade, e a vidaem ao Pai, senão por mim."João 3:16 e17 são bem claros. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele."A Bíblia nos ensina como sermos salvos:Romanos 10:9-10 "Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação."Este é o dom gratuito de Deus, porque Ele te ama.Romanos 6:23b "mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor."Romanos 10:13 " Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."

Você está pronto para crer nisso agora? Se sim, então simplesmente diga a Deus o que Ele mesmo te pediu para confessar.Você pode usar uma oração similar a esta:

"Deus, eu admito que sou um pecador e sei que não posso fazer nada para merecer entrar no Céu. Eu verdadeiramente creio que Jesus morreu numa cruz, foi sepultado e ressucitou. Eu ponho minha fé no Seu sacrifício para pagar completamente por meus pecados.

"Entre em contato pelo e-mail ( em Meu Perfil).


"E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar." At 2.47 b

A hermenêutica é a ciência que se ocupa dos métodos e técnicas da interpretação dos textos!

SALVAÇÃO SEM FÉ

A necessidade da fé em Cristo é reconhecida por muitas das chamadas "religiões cristãs". Entretanto,surpreendentemente como possa parecer, muitas pessoas que afirmam ser seguidores de Cristo na realidade pensam que não é necessário crer em Jesus para ser salvo! O que é que a Bíblia diz? João 8.24: Palavras de Jesus com Respeito a Fé
"Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU,
morrereis nos vossos pecados" (João 8.24)
Uma das mais claras afirmativas neste assunto foi dita pelo próprio Jesus, como está registrado em João 8.24. Jesus disse que as pessoas morreriam em seus pecados se não cressem nele. Ele deixa bem claro que a crença é absolutamente essencial para receber a salvação. Não se pode ser salvo sem fé.
Uma linguagem similar foi usada em João 8.58 para descrever a existência eterna de Cristo. Ali Jesus disse: "antes que Abraão existisse, EU SOU". Em tais versículos, Jesus fala de si mesmo nos mesmos termos que Deus usou para responder a pergunta de Moisés com respeito ao seu nome. Deus mandou que Moisés dissesse: "EU SOU me enviou a vós" (Êxodo 3.14).
A afirmativa de Jesus em João 8.24 não requer meramente fé nele em sentido vago, mas exige fé em Alguém que não é deste mundo, Alguém que é eterno, Alguém que é divino por natureza. Devemos crer na Divindade de Jesus ou morreremos em nossos pecados.

Erro Humano: Salvação dos Recém-nascidos.
Entretanto, alguns negam a necessidade da fé, oferecendo planos para a salvação de crianças pequenas e de recém-nascidos. Considerando que crianças são incapazes de crer, elas não podem cumprir esta exigência para a salvação. O erro fundamental está na doutrina de que crianças estão perdidas. A doutrina errada do pecado herdado dos pais leva a um abuso maior da vontade de Deus, inventando planos humanos para salvar pessoas que não estão perdidas (veja Ezequiel 18.4,20; Mateus 19.13-14).

Erro Humano:Negar a Divindade de Cristo.
Outros afirmam serem seguidores de Cristo enquanto negam sua divindade. Eles podem até aceitar Jesus como um bom homem ou mesmo como "um deus", mas eles não admitem que ele é
verdadeiramente divino. Tais pessoas não têm a fé demonstrada pelo duvidoso Tomé, que confessou Jesus como "Senhor meu e Deus meu" (João 20.28). Esses incrédulos rejeitam as palavras de Jesus:
"Se não crerdes que EU SOU morrereis nos vossos pecados" (João 8.24).

A Fé É Essencial:
Muitas outras passagens atestam a necessidade da fé (Hebreus 11.6; Romanos 10.10-17; Marcos
16.15-16; etc.), mas nenhuma demonstra mais claramente do que a simples afirmativa de Jesus em João 8.24. Isto tem que ficar bem claro, que não haverá salvação sem fé em Jesus Cristo.

sábado, 8 de março de 2008

A TRINDADE

I. A PESSOA DE JESUS


A concepção de três que são um, e o termo "trindade" surgiram no século terceiro quando a questão da humanidade e divindade de Jesus Cristo estava sendo severamente disputada. Vários estudiosos lançaram sua doutrina, dentre as quais, algumas eram simplesmente muito estranhas . Tertuliano, proeminente pensador cristão da época, e veemente combatente das heresias (ainda que mais tarde ele mesmo foi considerado um heresiarca) estabeleceu, em seu tratado refutando heresias, intitulado "Contra Praxeas", os fundamentos da doutrina da Trindade. Esse Praxeas, um outro estudioso das Escrituras, dizia que Jesus era o próprio Deus Todo-Poderoso, e espalhava seu ensino rapidamente. Ao escrever a carta combatendo a heresia de Praxeas, Tertuliano começa assim: "... Ele diz que o próprio Pai desceu à Virgem, Ele mesmo nasceu dela, Ele mesmo sofreu, Ele mesmo era Jesus Cristo". A partir daí, Tertuliano, que se considera instruído pelo Paracleto (o Espírito Santo - quem ele entende que também surgiu do Pai através do Filho), estabelece a sua própria doutrina da unidade com relação à pessoa de Jesus Cristo, do Pai, e do Espírito Santo.


A DEFINIÇÃO DA TRINDADE POR TERTULIANO


Tertuliano acrescenta em seu documento: "Dessa maneira, um não é todos, porém todos são um pela unidade, isto é, em substância... que distribui a unidade em uma Trindade, pondo em ordem as três pessoas, o Pai, o Filho e Espírito Santo, três, não em condição, mas em grau, não em substância, mas em forma, não em poder, mas em aspecto, todavia de uma única substância, e de uma única condição, de um único poder, assim como Ele é um Deus, de quem três formas e aspectos são percebidos, sob o nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo".Esse pensamento encontrou terreno fértil e foi largamente aceito. Espalhou-se pelo mundo cristão com muita rapidez e logo passou a ser a doutrina oficial sobre Deus, chegando a ser denominado "A Santíssima Trindade", título que se assemelhou à palavra "Deus", que não pode ser usada em vão.. Essa "igualdade" do Filho com o Pai é-me confusa. É consenso comum entre nós o saber que um filho não é igual ao pai em muitos aspectos.


A PESSOA DE JESUS - UMA ANÁLISE


O primeiro desses aspectos é que o pai é antes do filho. Não podemos estabelecer "quando" Deus, o Pai, surge, ainda porque Ele é sempiterno, isto é, não tem começo de dias, nem fim de existência - nossa mente carnal limitada não consegue alcançar esse conceito com facilidade. Podemos, entretanto, afirmar que o Filho, Jesus, é depois dele. Isso dizemos com segurança por sabermos que o Pai gerou ao Filho.
Hb. 1:5 "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?"
Nesse ponto, podemos dizer que
Ário estava certo ao afirmar em sua teoria que "houve um tempo em que Jesus não era". Isso soa como mais uma heresia, e o é se considerarmos a concepção da Trindade tal qual ela nos foi entregue. "Tu és meu filho, eu hoje te gerei.", ao afirmar isso, o salmista (e o autor de Aos Hebreus) diz que o Pai teve um Filho gerado de si mesmo.
Ora, para gerar um filho, o pai necessariamente existia antes desse filho. Deus gerou seu Filho antes de começar a obra da Criação, as Escrituras não nos permitem ter dúvidas acerca disso. Jesus é antes do princípio das coisas criadas. As Escrituras afirmam que Deus "gerou" a Jesus tal qual um gera seu filho, isto é, da sua mesma, própria, essência. Jesus tem a mesma essência do Pai, Ele é Deus!


A CONCEPÇÃO TRINITARIANA


Tertuliano, com o fim de explicar a pré-existência de Jesus, diz que, sendo Jesus da mesma substância do pai, sempre esteve no Pai. Assim como, sendo nós carnais, nossos filhos são desde que nós somos, pois são da mesma essência que nos forma. Este conceito, é possivelmente da concepção hebraica de que um que posterior pode ter participado das obras daquele que o antecedeu. As Escrituras afirmam "Levi pagou dízimos na pessoa de Abraão" Hb.7:9. Isto por ser seu descendente. Percebo que esta conjectura é forçosa e não justifica a "igualdade" em existência pretendida por Tertuliano.


JESUS E DEUS FORA DO CONCEITO DA TRINDADE


Sendo Deus, Jesus tem poder semelhante ao Pai, tem eternidade semelhante à do Pai, tem autoridade sobre tudo quanto lhe deu o Pai, é soberano sobre tudo que existe tal qual o é o Pai, conhece semelhantemente ao Pai, pode estar presente em todos os lugares tal qual o Pai. Entretanto, devemos ter em mente que Jesus ainda é o Filho, e como filho deve obediência ao Pai.
Essa unidade estabelecida entre Jesus e Deus, o Pai, é por todos esses atributos, e por concordarem em todas as coisas, isto é, o Filho conhece do Pai, e o segue em tudo. É prazeroso para Jesus fazer tudo conforme lhe ensina o Pai. É importante lembrar que também Jesus é para a glória do Pai. Isto significa que tudo que é dedicado a Jesus, é para a glória de Deus. O Filho não mantém para si glória alguma, a não aquela que lhe outorga o Pai.

Conclusão :
Quando adoramos a Jesus, o Pai é quem é adorado, quando glorificamos a Cristo, o Pai é glorificado através do Filho. Quem glorifica o Filho é o Pai, Ele não mantém para si aquilo que lhe é entregue, mas entrega tudo ao Pai. E é justo que glorifiquemos o Filho, para que por Ele, o Pai seja glorificado. Se glorificarmos ao Pai somente pela obra realizada pelo Filho, o Filho não ficará enciumado, ao contrário, se alegrará em saber que o Pai, por Ele, é glorificado. E, não ficará sem glória, pois, do Pai recebe honras e glórias.
O Pai envia, o Filho é enviado. O Pai ordena, o Filho obedece. Essa ordem não pode ser alterada, nem mesmo nos céus. A concepção da Trindade confunde essa relação Pai e Filho. Jesus Cristo não é diminuído por ser Filho e estar submisso ao Pai, pelo contrário, nisso Ele é glorificado pelo Pai. Sobre toda Criação podemos dizer que Jesus tem a mesma autoridade e soberania de Deus o Pai. Isso lhe foi concedido antes do princípio dessas coisas. Tanto honra Deus o Pai a seu Filho Jesus, que por Ele, para Ele, e por causa dEle todas as coisas foram feitas!

sexta-feira, 7 de março de 2008

ERRANTES DA PALAVRA
Deus começou a revelar-se a determinados homens verbalmente. Depois ele usou outros meios, tais como sonhos, por intermédio de anjos, e, a partir de Moisés, pela revelação escrita. Ora, a inveja e os ciúmes, que também surgiram muito cedo (Caim parece tê-los inaugurado) levou alguns homens, para os quais Deus não se revelava, a exigir que Deus o fizesse; não tendo esse privilégio, passaram a criar suas próprias 'revelações'. Essas 'revelações' sempre vieram impregnadas da visão de mundo, desejos e conveniências dos seus inventores. Erraram desde então, e até hoje.

HERESIAS - APOLINARISMO

FUNDADOR
Apolinário de Laodicéia (310-390 d.C.) tentou criar um modo de explicar a natureza de Jesus, sua humanidade e divindade.
Ensino
Ele ensinava que o homem era composto de corpo, alma e espírito, e que, em Jesus, o espírito do homem fora substituído pelo Logos, ou, pela segunda pessoa da Trindade. Assim afirmando, Apolinário negava a humanidade de Jesus, pois este, estaria num corpo, de certa forma, emprestado. Nessa visão, Cristo não era totalmente humano, mas sim, um espírito que se 'incorporava' nos homens. A idéia de que Jesus era apenas uma parte do todo sempre esteve presente na Igreja.
Mesmo hoje, vemos com freqüência uma espiritualização exagerada da pessoa de Jesus Cristo, como se Ele não tivesse um corpo, ou como se Ele, sendo Deus, fez e suportou tudo o que passou por ser Deus. Isso não é verdadeiro. Jesus era um homem completo como nós o somos, e como homem completo (ver carta Aos Hebreus) passou por tudo e tudo fez conforme as Escrituras por sua obediência ao Pai e pelo seu andar com Ele. Se Jesus foi diferente do homem comum em alguma coisa, isso foi em sua relação com o Pai, a sua inteira entrega e comunhão com Deus.
Repercussão
Alguns pais da igreja, Athanásio, Basil, Gregório de Nissa, e Gregório de Nazianzu (homens sobre os quais falaremos neste site, em breve) foram formalmente contrários a este ensino e consideraram o apolinarismo uma heresia no Primeiro Concílio de Constantinopla em 318. A partir de então, sua influência passou a declinar até o seu quase completo desaparecimento.

HERESIAS - DONATISMO

Donatismo

FUNDADOR:
Donato, bispo de Cartago (-335 d.C.), foi um ortodoxo extremista. Seu zelo pela doutrina foi tal que o fez separar-se da Igreja para formar a sua própria com um pensamento mais 'puro'.
Surgimento
Até os primeiros anos do séc. IV havia intensa perseguição aos cristãos e à sã doutrina. Muitos, não negando a Jesus ou a sua fé, morreram tornando-se grandes exemplos de fé e firmeza para a Igreja. Alguns, no entanto, no momento da agonia negava sua fé. Arrependidos, depois, buscavam as antigas comunidades com pedido de perdão, e, em sua maioria, eram reintegrados à comunhão com os irmãos.
Por volta de 312 d.C., Donato levantou uma questão sobre a eleição de bispos. Na ordenação de um certo Cecílio para bispo de Cartago, um dos que o consagrava havia cedido durante a perseguição (cedera livros sagrados para serem queimados, com medo da morte), e, readmitido à Igreja, tivera sua posição restaurada. Isso muito desagradou a Donato.
Seu Ensino
Donato ensinava (a exemplo de Cipriano) que apenas os que não tinham pecados poderiam ministrar na Igreja, pois a validade das cerimônias dependia daquele que as celebrava. Se alguém era pecador, ou tinha sido ordenado por um deles, qualquer ministração (Ceia, batismo, casamento, etc.) seria inválida. Seguindo esse raciocínio, e, não sendo aceito pela comunidade da época, Donato formou uma nova comunidade. Nela não havia a interferência do Estado, eles mesmos faziam seus próprios concílios, e ordenavam seus bispos.
Hoje, temos um pouco do pensamento de Donato. Com que olhos percebemos aqueles que tendo muita comunhão com o Corpo de Cristo, tendo caído, retornou ao Corpo? Desconfiamos. É claro que não devemos deixar de lado a precaução, entretanto, não deve haver o exagero a fim de manter o arrependido no Corpo da Igreja.
Repercussão
Seus ensinos foram refutados especialmente por Agostinho, e também no Sínodo de Roma (313 d.C.) e de Arles (314 d.C.). Os donatistas sobreviveram, apesar de toda perseguição, até o séc. VII.

HERESIAS - DOCETISMO

SUGIMENTO:
Essa doutrina não tem um fundador específico ou uma época precisa para o seu surgimento. Surgiu muito cedo no meio religioso. Adotada como um 'estilo de vida' religioso acabou por ser incorporado por várias outras doutrinas, em que tomou forma de expressão.
Seu Ensino
Esta doutrina, dentro do cristianismo, ensina que o Filho de Deus não se tornou humano, sua humanidade era aparente: o divino, essencialmente puro e santo, não poderia habitar em um corpo carnal, essencialmente mau. Palavra grega significando 'parecer´', afirmava também que Jesus não sofreu na cruz, afirmando que isso também foi aparente. É impressionante o desenrolar dessa doutrina! Algo contra o que Jesus mais advertiu "tomar cuidado com a aparência das coisas" é exatamente o que esse ensinamento prega. As coisas de Deus não aparentam ser, ou elas são, ou elas não são. E, Jesus era! Não aparentemente, mas em verdade: o Verbo se fez carne e habitou entre nós, diz João.
Também nós devemos ter extremo cuidado com o "parecer", parecer ser cristão, parecer estar bem, parecer amar, parecer adorar, parecer ser bom... Esta é a forma docética da religião dos dias de hoje. "A aparência do mal é pior do que o próprio mal", diz Paulo. Isso se aplica a todas as áreas da nossa vida. Devemos ser "sim" ou "não". Devemos ser autênticos e viver um cristianismo autêntico, em sua essência.
Repercussão
Este ensino é incorporado pelo gnosticismo, e foi fortemente combatido por João, em sua primeira carta.

HERESIAS - ARIANISMO .

Fundador
Ário, sacerdote de Alexandria (250-336 d.C.) negava a completa deidade e pré-existência do Filho de Deus, Jesus.
Seu Ensino
Ário afirmava que Jesus era semelhante à Deus, não necessariamente da mesma substância do Pai. Nessa perspectiva, Jesus era mais uma criação de Deus, ainda que especial, pois por ser submisso a Deus, foi eleito, adotado por Deus Pai para ser o agente da Criação. Ário acrescentava ainda que 'houve um tempo em que Jesus não existia', assim sendo, conclamava que Jesus não era co-eterno com Deus. O todo desta heresia se desenvolveu muito e chegou a se dividir em três ramificações: o arianismo radical, que ensinava que o Filho era 'dissimilar' ao Pai; o homoeanismo, que assegurava que o Filho era similar ao Pai, e o semi-arianismo, que se aproximava da ortodoxia dizendo que o Filho era similar ao Pai, contudo, distinto.
Repercussão
Um Concílio em Nicéia (325 d.C) foi convocado para analisar esse tema, e Ário foi tido como um herege. Os seus ensinos foram muito bem acolhidos por muitos da Igreja da época, inclusive por personagens de destaque, Eusébio de Cesaréia foi um deles. Enquanto o imperador Constantino viveu, essa heresia esteve em evidente declínio, porém, após sua morte (337 d.C.), a heresia retomou o fôlego por ter o apoio dos imperadores Constâncio II e Flávio Valente. Após o assassinato de Valente (378 d.C.), o arianismo praticamente morreu, sob Teodósio, que ratificou as decisões do Concílio de 325 num novo Concílio em Nicéia (381 d.C.).

O QUE É ACEITAR JESUS ?

Você já foi convidado para muitas coisas nesta vida, certo? Para alguns desses convites você disse sim e a outros não. Hoje eu estou fazendo um novo e especial convite para você, aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador!
Mas o que é aceitar Jesus?
Aceitar a Jesus é a expressão usada pelos evangélicos para indicar duas coisas:
1º - Aceitá-lo como Salvador
Neste primeiro caso você estará concordando que é pecador, precisa de salvação, que o sacrifício de Jesus na cruz é suficiente para garantir a sua salvação e com isto não necessitará da intervenção ou intercessão de qualquer outro por mais privilegiado que possa parecer.
É um ato de humildade, arrependimento e fé.
2º - Aceitá-lo como Senhor
Neste segundo caso você estará renunciando as coisas deste mundo para servir exclusivamente ao Senhor Jesus. Diz respeito ao plano prático da fé.
Não é uma expressão da boca para fora; também não é apenas ir a uma igreja ou ser chamado de evangélico, envolve uma completa submissão ao nome de Jesus, sua palavra (bíblia sagrada) e a sua vontade.
Ao aceitá-lo como Senhor estamos nos colocando na posição de servo para obedecer a sua palavra e renunciar nossas antigas crenças, costumes, hábitos e comportamentos que nos afastavam do Senhor Jesus.
A bíblia usa o terno nascer de novo, para indicar que há necessidade de morrermos para o mundo e nascer em nova vida para Jesus.
O ato de aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador lhe garantirá de imediato a salvação de sua alma e é o único caminho que temos para nos livrar da condenação do inferno e chegarmos ao céu.
O convite está feito, porém, a decisão é exclusivamente sua. Ninguém poderá forçá-lo a aceitar Jesus, até porque é algo que tem de que permanecer até a sua morte ou até a volta de Jesus.